Das palavras e dos actos nascem as obras. Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde, preside durante o dia de hoje, segunda-feira, um fórum sobre “qualidade dos serviços públicos e ambiente de negócios”, na Escola de Hotelaria e Turismo, aqui na capital do país.
Constituição da República não é clara neste assunto. O Código Civil sim: o casamento é “a união voluntária entre duas pessoas de sexo diferente”, reza o artigo 1551º. Já se pede a revisão deste artigo.
Entrevista exclusiva com Mário de Carvalho, o cabo-verdiano conhecido como “Obama da Amadora”, quer ser autarca em Portugal e dar voz à diversidade nas terras de Camões.
Há uma coisa que me irrita bastante e me perturba, cada vez que vejo o Telejornal, principalmente na RTC: os pedidos de apoio. Essa atitude pedinchona está de tal modo impregnada na mentalidade do Cabo-verdiano, que se tornou moda (como dizemos no interior de Santiago, “dja bira kontu nobu”).
Palavras de Virgínia Dias, cabo-verdiana, emigrante em Portugal há 18 anos, activista social e política, candidata municipal nas eleições autárquicas de 2017 no concelho de Seixal pelo Partido Socialista. Partilha com Santiago Magazine os desafios e as oportunidades de participar do “espaço público e político” enquanto mulher e emigrante em Portugal.
Corre entre nós um grande “sururu” à volta do casamento entre pessoas do mesmo sexo. O homossexualismo foi sempre um assunto tabu em Cabo Verde. Todavia, nos últimos dias, a conversa tornou-se mais aberta sobre esta questão, que tem estado de algum modo a mexer com a sociedade cabo-verdiana.